lunedì 25 febbraio 2008

Momentos Perfeitos

O que sentir diante da perfeição? Que sensação deve existir na felicidade? Porque pensar se está certo ou errado, quando nada mais importa? Porquê ter medo de ser livre se até no medo pode haver liberdade? Porquê perguntar porquê se no fundo nós sabemos a resposta... São os momentos indescritíveis, os instantes inenarráveis, que só vivemos, não sentimos nem pensamos, porque não temos de explicar. São os segundos que queremos só para nós e que nascem do mais inesperado dos seres, do mais inóspito dos lugares. É o tempo sem ontem, hoje ou amanhã, é o existir apenas, sem onde, nem quando, nem porquê. É o saber a verdade e ser feliz, sem medo. É o esquecer o quase porque encontrámos o tudo. É o ter pouco e não querer mais. É o desejar que o sempre não exista porque aquele momento deve ser apenas um momento. É um sorriso envergonhado mas sincero, é um olhar em que se vê, um pensamento que se lê. É o poder infinito de estar próximo e não tocar, de sentir a respiração pelo olhar, de guardar um beijo que não se deu. É um momento em qualquer lado, faça chuva ou faça sol, em que somos totalmente livres. Verdadeiramente livres num segundo fugaz, em que tudo podia acabar ali mas continuava para sempre. É uma chuva que não molha, mas inunda o nosso espírito. É uma música que se ouve, mas não se escuta, porque simplesmente toca. É a liberdade de ser livre no mais simples dos momentos. São as pequenas loucuras totalmente lúcidas mas fugidias. São os instantes não ardentes mas que apaixonam. São os momentos oniricamente reais que arrebatam. São o saber que tudo é quase, mas que aquele perfeito nada é tudo.

Aqui fica algo que eu já sentia em Dezembro.... (14/12/07) Obrigado a todos os que me proporcionaram estes momentos..
Lu

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