venerdì 29 febbraio 2008

...Porque sinto saudades!!!!!

Porque Pisa não é mesma sem vocês!!!!...e Porque tenho tantas...tantas..mas tantas...Saudades!




Beijo..An@

O último dia em Pisa...


Penso e paro. Gostava de poder partilhar convosco tudo o que vivi naquele dia, de expor todo o turbilhão de emoções por que passei.. Mas na verdade, é impossível descrevê-lo e até nem sei se o quero fazer... tudo o que me disseram , tudo o que eu disse, todos os olhares trocados, os cigarros fumados, as fotos tiradas, as músicas ouvidas, os abraços apertados, as lágrimas caídas... tudo fez parte de algo que é só meu , algo que trouxe comigo e que levo para sempre dentro de mim. Foi o momento de todas as sensações, das conversas presas que se soltaram, dos sentimentos incontroláveis que há muito se tentavam controlar.... foi o culminar de toda a nostalgia que sentia por ter deixado Pisa, mesmo antes de partir.. Foi a tristeza serena mas intensa de saber que o “ci vediamo” amanha já não fazia sentido... Foi a dor de ouvir um “vamos para casa” e chorar compulsivamente porque significava não vos voltar a ver... Bateu forte, confesso... cada novo abraço a cada um que me é querido foi como uma farpa espetada... talvez fosse do álcool, mas foi demasiado poderoso. Um dia sei que voltarei...voltaremos todos de alguma forma e em algum sentido... a reencontrar Pisa! Talvez ainda lá esteja no mesmo sítio em que a deixámos...talvez... Mas seguramente já não será a Pisa que nós fizemos, que nós “acontecemos”, será a de outros...no entanto terá sempre um bocadinho de nós. A nossa alma fica inevitavelmente presa à Garibaldi, à Dante, à Mensa, à Ponte di Mezzo, à Vetovaglie, à Corso Italia, à casa que foi de cada um de nós...

Gostava de poder guardar todos os instantes e tentei fazê-lo ferozmente, mas foi uma noite tão cheia de tudo que não foi possível consegui-lo... mas ainda assim não esqueço “a última mija de erasmus” e o brinde que se seguiu a ela, o “eu conheço-te!”, “o oh gaja boa!”, “ Beijinho bom”, “andiamo a casa de Lurdes”, “e quem é que me vai chamar moon agora?”, “Nunca te esqueças que gosto de ti”, “só falas comigo para pedir coisas”, “não posso ter outro abraço?”, “Oh Pega!”, “ci vediamo a Dante”, “Bruxa Vanuxa”, “como não te quero ver já sei que te vou encontrar muitas vezes..!” Porque é verdade que á sexta-feira muda tudo...

Para mim, naquele dia, o erasmus deixou de ter dia seguinte, mas garanto, prometo, que o que foi, enquanto foi...é para TODA a vida!!!

Até já

Lu


lunedì 25 febbraio 2008

Momentos Perfeitos

O que sentir diante da perfeição? Que sensação deve existir na felicidade? Porque pensar se está certo ou errado, quando nada mais importa? Porquê ter medo de ser livre se até no medo pode haver liberdade? Porquê perguntar porquê se no fundo nós sabemos a resposta... São os momentos indescritíveis, os instantes inenarráveis, que só vivemos, não sentimos nem pensamos, porque não temos de explicar. São os segundos que queremos só para nós e que nascem do mais inesperado dos seres, do mais inóspito dos lugares. É o tempo sem ontem, hoje ou amanhã, é o existir apenas, sem onde, nem quando, nem porquê. É o saber a verdade e ser feliz, sem medo. É o esquecer o quase porque encontrámos o tudo. É o ter pouco e não querer mais. É o desejar que o sempre não exista porque aquele momento deve ser apenas um momento. É um sorriso envergonhado mas sincero, é um olhar em que se vê, um pensamento que se lê. É o poder infinito de estar próximo e não tocar, de sentir a respiração pelo olhar, de guardar um beijo que não se deu. É um momento em qualquer lado, faça chuva ou faça sol, em que somos totalmente livres. Verdadeiramente livres num segundo fugaz, em que tudo podia acabar ali mas continuava para sempre. É uma chuva que não molha, mas inunda o nosso espírito. É uma música que se ouve, mas não se escuta, porque simplesmente toca. É a liberdade de ser livre no mais simples dos momentos. São as pequenas loucuras totalmente lúcidas mas fugidias. São os instantes não ardentes mas que apaixonam. São os momentos oniricamente reais que arrebatam. São o saber que tudo é quase, mas que aquele perfeito nada é tudo.

Aqui fica algo que eu já sentia em Dezembro.... (14/12/07) Obrigado a todos os que me proporcionaram estes momentos..
Lu

lunedì 18 febbraio 2008

Porque as promessas são para se cumprir...


Já que não posso pô-la na parede do meu quarto, o que aliás me deixa muito triste, venho aqui cumprir simbolicamente a promessa que um dia fiz a alguém... e publicar esta foto, que capta um bom momento destes belos ragazzos!!!



Beijos

Lu

domenica 17 febbraio 2008

A frase da noite

''As pessoas dizem que o alcool queima os neuronios mas eu desde que bebo é que tiro boas notas!''


És a melhor!!

sabato 16 febbraio 2008

Ode à Nádia

Ó Nádia,

Mesmo que tenhas já a Portugal regressado,

E com saudade tuas nos tenhas deixado,

Agora te dizemos,

O quanto te queremos.

De ti não nos vamos esquecer,

E aqui em casa sempre te vamos ter.


Não perca o fantástico preço do Papel Higiénico "Nádia", encontre-o numa PAM perto de si!

Para poder levá-la para casa, será deduzida da sua carteira uma módica quantia de €2.99

Brincadeirinha.... hehehehe

Mónica

E mais uma pérolazita


Desta vez da nossa Lulu,

"Eu como de tudo, mas há coisas que como com mais prazer".

Ai ai, o que vai ser de mim quando vocês se forem embora?

Muitas saudadinhas***

Moon

giovedì 14 febbraio 2008

Para a Mónica

Ia no carro a contar aos meus pais o facto de a Mónica nos ler as cartas e ter dito à Susana: "Só não vais viajar porque não queres!". Rimo-nos. O meu irmãozito de seis anos disse: "Não tem piada nenhuma, é verdade, só não vai porque não quer!"

Vês Monica, tens gente do teu lado ;)

Beijo com saudades *

nadia

mercoledì 13 febbraio 2008

Porque erasmus também é parvoeira!

















Aqui fica o melhor de Lucca, para quem ainda não conhece! Obrigada pelas boas gargalhadas!
Bjinhos
Lu




martedì 12 febbraio 2008

Pérolas 3

Bem...

Para quem pensava que esta experiência está quase no fim e que não seriamos contemplados por mais pérolas...

Eis que alguém profere tais palavras:

- Eu gosto é de esfregar as cabecinhas!

- Isso com molho engoles!


Sempre em grande estilo Ana... e a revelar outra faceta da tua personalidade! :P

Pedro M.

Voltar...


Sei que serei irracional nas minhas palavras hoje mas não o consigo expressar melhor se não o for, se não fingir que nem sequer tenho qualquer racionalidade dentro de mim e que quero porque quero lançar palavras ao ar. Sem sentido?! Talvez para os outros... Vocês, os destinatários, perceberão melhor do que ninguém. Sinto-me miseravelmente triste. Uma dor que não é só psicologica, é fisica, queima, arde, maltrata os olhos. Não consigo lidar com estas saudades. Saudades de tudo. Até tenho saudades dos desencontros. Não haveria erasmus, não haveria vida sem desencontros. Tenho saudades da água suja a passar por baixo da Ponte di Mezzo, tenho saudades do frio a queimar-me o nariz à noite quando ia de bicicleta, tenho saudades de dizer "Está um frio filha da puta caralho" a alto e bom som, tenho saudades da Sara a dizer "oh primo, que puta de cunbersa é essa?!", do "Gugu" e da "Sarinha", tenho saudades de gozar com o aluno de 18 mais conhecido de todos os tempos, tenho saudades de discutir se se diz sapatilha ou tenis, lapiseira ou porta minas, tenho saudades de estudar naquela mesa da cozinha (pois é Pedrinho, eu disse que ia ser irracional!!!), tenho saudades que o Pedro, o Nando e o Ricardo nos dêem jantar no patamar e que se embebedem com o Ion e o Duarte para nos rirmos e dizermos disparates, tenho saudades das bezanas e dos brindes, dos filmes e das fotografias, tenho saudades de ouvir a Rumor, mas mais de fugirmos para não lhe abrir a porta, tenho saudades de poder olhar para as fotografias da Lurdes por cima do rosto dela a dormir, tenho saudades de dizer que alguém que nós conhecemos é guna (ou guno, nunca vou saber), tenho saudades de assinar na folha da biblioteca, tenho saudades dos crepes da Pakinha, tenho saudades que me ouçam falar do Afonso, tenho saudades que a Ana me fale do Afonso, tenho saudades de ver as bicicletas a serem vendidas à porta da menza e roubadas à porta da estação, tenho saudades da panna, mas tenho mais saudades dos capuccinos rascos das máquinas da menza. Tenho saudades da Dante, muitas, do marrochino e da Cavalieri e da Garibaldi em noites de verão. Tenho saudades dos stresses de comer no Bazeel (vejam lá!!) e das filas da Menza. Sinto falta das garrafas de vinho da pam, das filas das sete horas da pam, do euro spin e das idas fantásticas ao carrefour. Tenho saudades do Phillips e de não haver phillips. Sinto falta de italianas feias e pirosas para gozarmos e de me esquecer de me lembrar de tanta coisa que tinhamos sempre para fazer... Enfim, sinto falta do cheiro de cada um de vocês quando vos abraçava e sei que só passou um dia mas fico sem ar e tenho a sensação que deixei aí uma parte do melhor de mim... Não a percam, por favor, não vamos perder-nos uns dos outros. Somos demais para isso... Acreditem, nunca estamos preparados para este pontapé que nos faz voltar e se as minhas lágrimas caiam compulsivamente quando o avião levantou voo, mais importante foi saber que tinha porque chorar: conhecer-vos dá nisso, a sorte. Adoro-vos.

venerdì 1 febbraio 2008

Novos recomeços

Aqui, ali, onde quer que estejamos...há sempre algo que chega ao fim. Mas ontem, hoje e amanhã é sempre tempo de um novo recomeço... E digo isto porque estou cada vez mais perto de um fim, ou talvez de vários fins, e já começam a nascer os momentos de reflexão.

A experiência erasmus está já na sua recta final e neste momento há apenas lugar a reflexões emocionais, já que ainda não há um distanciamento suficiente para dar primazia à racionalidade. Mas deixem-me ser emocional, quiçá lamechas... Neste erasmus houve espaço para começar novas amizades e sedimentar outras; ilusões, desilusões, quase desilusões; amores que (não) foram, ódios que são, indiferenças que ficam; festas, divertimento, bubadeiras; lágrimas, angústias, medos; viagens, novos sítios; falatórios, intrigas; sorrisos, risos e gargalhadas; momentos hilariantes, jantares inesquecíveis; beijos, abraços, olhares; troca de olhares, na verdade troca de tanta coisa...
Porque é isso, é isto o erasmus, uma permuta de sentimentos, emoções e conhecimentos. Uma dimensão alternativa em que somos nós, damos de nós, mas que sabemos não ser a nossa vida. Sim, é que há sempre um fim a enfrentar, que teimamos em adiar, mas que chega e queima, dói... A estadia pode estar a chegar ao fim, para alguns até já ter terminado, mas a experiência, a vivência, essa fica para sempre dentro de nós e dar-nos-á força para fazer de mais um fim o novo recomeço! O Erasmus é só o princípio...


Lurdes

Pérolas 2

Ontem a Sra. D. Nádia saiu-se com este maravilhoso dizer:



"Se alguém me quiser comer, esteja à vontade!"





Oh Nádia, francamente, "se alguém me quiser comer"???!!! Se ainda ao menos houvesse alguma especialidade gastronómica com o teu nome, nem que fosse uma pizza...



Beijos e abraços aos pisanos,



Lurdes